A Palavra mágica
O meu trabalho apresenta um texto de opinião sobre o conto “A Palavra Magica” de Vergílio Ferreira. Um conto é um texto narrativo curto, que centra a sua ação num acontecimento que se desenrola num espaço e tempo concentrados.
André Gomes, Nº3, 9ºA - EITV
TE - Português, Educação Visual e Inglês
Introdução
O meu trabalho apresenta um texto de opinião sobre o conto “A Palavra Magica” de Vergílio Ferreira. Um conto é um texto narrativo curto, que centra a sua ação num acontecimento que se desenrola num espaço e tempo concentrados.
O narrador do conto é não participante, pois a narração é feita na 3ª pessoa. A personagem principal é o Silvestre, o Ramos, o Filho do Gomes e o Juiz as personagens secundárias.
O conto passa-se numa aldeia portuguesa rural no passado, onde quase toda a maioria da população era analfabeta. A aldeia localiza-se numa região montanhosa.
Na minha opinião o conto aborda o tema de como, mesmo nos dias de hoje, pode ser difícil comunicarmos, e como às vezes as palavras ou a forma como as dizemos podem assumir significados/interpretações diferentes. É uma reflexão sobre a comunicação e a complexidade da linguagem.
Inoque é uma palavra magica?
Na minha opinião, é essencial ter um bom conhecimento do vocabulário português para se ter uma conversa apropriada. No conto, de maneira irônica, tudo começa quando o Silvestre não compreende o significado da palavra ‘inócuo’ e acaba supondo o significado da palavra com algo completamente incorreto.
As personagens demonstram uma enorme frustração ao não compreenderem o verdadeiro significado da palavra, exageram nas interpretações ao longo do tempo, sugerindo que, às vezes, usamos as palavras como armas de ataque.
É minha opinião que o narrador descreve em várias situações as emoções que os personagens sentem, como "tristeza, fúria, raiva, confusão, ódio", mostrando a diversidade e complexidade dos sentimentos humanos.
Considero que no conto as pessoas, mesmo sem entender o que diziam, continuavam a usar a palavra ‘inoque’, como se isso as tornasse mais inteligentes.
Ao longo do texto deparamo-nos com vários recursos linguísticos, que são usados para expressar experiências comuns de forma original, tais como, comparações, metáforas, hipérboles e personificações.
Com efeito, é uma história divertida em torno de uma questão linguística, mostrando como uma palavra mal-entendida pode gerar equívocos e desavenças de grandes proporções.
Para mim, faz parte da condição humana a tendência de associar o desconhecido ao mau, por exemplo quando o filho do Gomes perguntou à mãe o significado da palavra inócuo e a mãe lhe respondeu ‘Coisas ruins, meu filho’. Ou até mesmo quando nos deparamos com algo que não conseguimos explicar; O mesmo aconteceu ao longo da história da humanidade, onde acontecimentos e fenómenos impossíveis de explicar, se tornaram marcos fundamentais no caminho do seu desenvolvimento.
Conclusão
Considero que, o título “palavra magica” leva os leitores a acreditar que a palavra ‘inócuo’ possui algum tipo de poder ou significado mágico. No entanto, ao longo da leitura percebe-se que não é a palavra em si que é magica, mas sim a intenção de quem a utiliza. Assim somos levados a refletir sobre as palavras que usamos e o efeito que elas podem ter nos outros.
Apreendi que, ao usamos as palavras sem refletir, corremos o risco de ofender, especialmente se a intenção por trás delas não for a mais adequada.
Em resumo, na minha opinião é fundamental estudar e incentivar o entendimento do vocabulário, pois isso pode evitar situações como a retratada no conto.
When I felt innocuous: A reflection on learning and growth (English version)
There have been a few times in my life when I felt innocuous, but one particular moment has stayed with me. It was in eight grade, and I was thirteen years old at my old school.
The time I felt innocuous was during a French class. I was in the middle of the French lesson when one of my friends asked me to borrow a pencil. Strangely, he asked for a sturdy one, but I didn’t think much of it.
When the teacher had to leave the class for a reason I can’t recall, my friend and three other boys placed the pencil in the hinge of the door.
The teacher was fifty years old or more and frail, so when she tried to re-enter the classroom, the door was stuck. An employee attempted to come in but couldn’t either. After about fifteen minutes, they finally managed to break the pencil.
The whole class received an occurrence record, and I often think that if I hadn’t given them the pencil, the class might not have been reprimanded.
Web grafia/Bibliografia
- https://dicionario.priberam.org/inócuo a 6/10/2024